quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dicas de Cancun


Fomos para Cancun no dia 10/12/2012 pela Copa Airlines, com conexão no Panamá.  A conexão foi prática e rápida: desembarcamos já no saguão de embarque apenas com nossa bagagem de mão e nos dirigimos ao portão indicado para o próximo voo, sem passar por nenhuma aduana.

Chegando em Cancun, como não havia transfer contratado, fomos para o saguão do aeroporto e pedimos dica de transporte na seção de informações turísticas. Lá mesmo já tentaram nos convencer a assistir uma palestra num hotel para ganharmos desconto em passeios! Não perca seu tempo com isso! Chegamos a ir uma palestra num dia de chuva depois, e embora o programa oferecido até pareça legal, eles são insistentes do tipo: “essas condições você tem que fechar agora ou não será feliz!” E ninguém irá tomar uma decisão como essa no meio das férias e sem se planejar/pesquisar. Então você não quer perder um dia das suas férias!

Enfim, voltando ao saguão do aeroporto, não fechamos passeios, trocamos alguns dólares por pesos mexicanos, embora o transporte fosse cobrado em dólares, achamos melhor trocar pesos, pois não sabíamos que no hotel teria o mesmo serviço e precisaríamos pegar ônibus para ir ao menos para o shopping mais tarde.

Mas se não trocarem nada no aeroporto não há problema! Todos os taxis aceitam dólares e acredito que assim como o nosso, a maior parte dos hotéis deve oferecer o serviço de câmbio. E a tarifa do hotel era bem justa, muito melhor que a do aeroporto!

Pegamos um transfer em van que custou $15 dólares por pessoa, ou seja, US$ 30 o casal, e esse foi o mesmo preço que pagamos na volta para ir de taxi do hotel até o aeroporto. Lá eles não têm bandeirada, é tudo combinado anteriormente com o motorista.

É necessário levar o dinheiro em dólares, pois lá ou você paga direto em dólar ou troca dólar por peso mexicano, mas nossa moeda (real) não é aceita para comprar pesos diretamente.

No dia seguinte, descansamos e decidimos os passeios. No próprio hotel havia um quiosque da Best Day (http://www.bestday.com.br/). Fechamos com eles um pacote de 5 passeios que custou US$1.100,00 para o casal, incluindo:

  • Chichen Itzá

  • Xcaret

  • Isla Mujeres com golfinhos (o mais completo, acho que é o “Royal Swim”) + Garrafón

  • Xplor
  • Tulum+ Xel-Há


Para os passeios contratados com a Best Day a operadora foi a Experiencias Xcaret - http://en.xcaretexperiencias.com/?camid=


Os passeios aquáticos foram contratados em outro quiosque do nosso hotel, com a empresa Aquaworld (www.aquaworld.com.mx), e saíram US$532,80 pro casal, incluindo:

  • Cozumel com dois mergulhos de cilindro e aula na piscina do hotel
  • 30 minutos de jet-ski (um pra cada)
  • Skyrider (voo numa cadeira dupla presa a um paraquedas, puxada por uma lancha)


Dicas:

Ficar no parque Xcaret à noite para o show típico mexicano, que é gratuito. Em Xcaret contratamos atividades extras : Jantar na hora do show com lugares marcados e Sea Trek (isso tudo deu um total de US$168,20 para o casal).

Sea Trek é uma “caminhada” em baixo d’água super tranquila de fazer que chega a 6m de profundidade. Aqui você pode se informar sobre essas e outras atividades extras em Xcaret (http://www.xcaret.com/activities-in-cancun-mexico), mas é importante não se ocupar com muitas atividades extras, pois há muitas atividades já inclusas, como flutuação no rio, que já ocuparão boa parte do tempo de vocês no parque.

Acreditamos que, para quem tem muitos dias de férias em Cancun, vale a pena ficar hospedado em Playa del Carmem por uns 3 ou 4 dias. Isso para fazer os passeios, uma vez que quase todos são mais perto de lá (exceto Isla Mujeres).

Além disso, a cidadezinha parece ser um charme, estilo Búzios (http://www.viajenaviagem.com/2012/07/playa-del-carmen-solo/), onde se faz tudo à pé, tem muitos restaurantes e agito noturno. E depois partir para Cancun, pra curtir um hotel melhor, os restaurante mais transados e a noite fervilhante.

 Os passeios também são “all inclusive”, têm comida, bebida, armário, toalhas e snorkel incluído. Alguns pedem US$25 dólares por pessoa, outros pedem documento ou chave do hotel, como garantia de devolução de chaves, toalhas e outros itens. Quando você devolve, pega o dinheiro ou sua chave/documento de volta.

  • Importante: Os passeios em Xplor e Chichen Itzá não têm toalha. No dia em que forem a Chichen, provavelmente vocês irão de tarde a uma cidadezinha chamada Valladolid. Vocês não precisarão de toalha, a menos que façam o mergulho no Cenote (a parada por lá é rápida, de apenas 30 min). Mas em Xplor a toalha é bem importante.

Acreditamos que pessoas que gostam de fazer muitos passeios e curtem conhecer novos lugares, boates e restaurantes, não se beneficiam do esquema “all inclusive” dos hotéis. Eles não valem muito a pena, pois você acaba pagando duas vezes (pelo menos foi o que aconteceu com a gente!)

Em relação às compras, achei os preços bons para: relógios, óculos escuros e perfumes, pelo menos eram mais em conta que no freeshop! Bebidas alcoólicas devem ser compradas no freeshop de Cancun, que é até US$10 mais barato que o do RJ (por garrafa).

Recomendo a ida ao Cocobongo – US$60/pessoa na pista. É open bar, mas praticamente não fomos servidos. Conforme a casa vai enchendo o garçom some. Acredito que se der uma “propina” logo no início ele venha mais vezes ao longo da noite.

É a boate mais famosa da cidade, que tem show, acrobacias, enfim de tudo um pouco. As performances são muito bem feitas e a seleção de músicas bem eclética. É o tipo de casa noturna que agrada a todos os grupos. Exceto pelo excesso de calcinhas mostradas ao longo da noite pelas “piriguetes” que dançam em cima de um pequeno palco, de onde sai um jato de ar comprimido, pra cima, no estilo Marilyn Monroe.

É bom estar informado que os mexicanos pedem “propina” (=gorjeta) para tudo, motorista do ônibus, guia, o rapaz que te coloca no jet-ski,... ou seja, absolutamente todos os prestadores de serviço. Mas o pagamento é opcional, ainda que seja uma tradição local.

Usamos roupas leves todos os dias, o clima estava super agradável (entre 25°C e 28°C), não foi necessário nem casaco leve. O clima é ameno, calor na medida certa para ficar na água ou no sol sem desconforto algum.

Ponto negativo: as fotos tiradas durante os passeios são muito caras! E em todo lugar tem um fotógrafo querendo tirar foto sua! A dos golfinhos, por exemplo, cobravam US$50 por pessoa e não havia opção de comprar apenas uma foto, tinha que comprar o pacote inteiro de fotos, cuja maioria não agradava.

Coisa relevante que ninguém te avisa: em Xcaret, descobrimos no fim do dia que você poderia comprar todas as suas fotos do dia num pen drive, e isso saia mais em conta. Mas para valer a pena, você precisava começar o dia já sabendo disso e tirar fotos em todos os lugares com fotógrafos. As fotos impressas custavam US$13 cada e ficavam expostas na loja na saída do parque.

A passagem de ônibus custava 8,5 pesos mexicanos, o que dá aproximadamente R$1,35. É muito fácil andar de ônibus em Cancun, pois qualquer ônibus serve para ir a todos os lugares turísticos, que estão localizados na zona hoteleira, que é uma única avenida de 20km.











Aqui registro minha ordem de preferência dos passeios, para quem tiver que optar:

1)      Cozumel – mergulho de cilindro

2)      Cichen Itzá

3)      Xcaret

4)      Isla Mujeres – com golfinhos e parque Garrafón

5)      Tulum

6)      Xel-há

7)      Xplor

quarta-feira, 9 de maio de 2012

De trem para Versailles

Segundo o conexão Paris (http://www.conexaoparis.com.br/2008/12/05/noticias-de-versailles/) você tem três opções para ir a Versailles de trem.

Da estação ferroviária Paris Montparnasse vá até a estação Versailles Chantiers. – FOI A QUE PEGUEI e em Versailles, uns 15 minutos de caminhada até o castelo.
Da estação Paris Saint Lazare até a estação de Versailles que se chama Versailles Rive Droite.
Das estações do metrô onde passa o RER C, o trem de periferia que circula também no interior da cidade. O RER C para em duas estações de Versailles, Versailles Chantiers e Versailles Rive Gauche.
A estação de Versailles mais próxima do castelo é Versailles Rive Gauche.

Certos trens possuem como parada final Versailles, outros outra cidade. Esclareço isto porque você deve verificar se está procurando um trem com destino final Versailles ou Chartres.
Para o RER C mesmo cenário. Dependendo da hora a parada final é Versailles ou Saint Quentin en Yvelines.

Na ida a Versailles para sair na estação tem uma catraca de saída, onde é preciso colocar ticket utilizado na entrada.
Quase joguei o meu fora... Não pegamos nenhuma fiscalização no metro, mas há casos em que os guardas passam verificando os tickets ou ficam na saída das estações e se você não tiver o ticket que você usou para entrar leva uma multa de aproximadamente 50 euros. Como tem catraca de entrada, eu não imaginava que haveria esse tipo de fiscalização.

O passeio é fácil e simplesmente divino!!!
Abaixo seguem algumas imagens do castelo e seus jardins:






domingo, 15 de janeiro de 2012

Gastos na viagem à Europa

Quando sai de viagem, com passagens compradas, hóteis e pacote reservados, minha dúvida foi: quanto levar em dinheiro para os demais gastos?
É necessário lembrar que os deslocamentos que fizemos na Alemanha entre uma cidade e outra estavam dentro do nosso pacote, os gastos com passagens que listamos foram apenas aqueles que usamos em Paris e nas cidades da Alemanha para ir ao centro e fazer passeios nos dias livres.
Abaixo segue a planilha com gastos:

Gastos viagem Europa

Exclui as compras, pois quanto cada um irá consumir é muito relativo. Com o restante gastamos em média € 35 por pessoa por dia. Tivemos mais alguns gastos no cartão de crédito que não foram listados, mas foram basicamente as compras do Free Shop.
Em Paris nem todos os dias almoçamos em restaurantes, muitas vezes só fazíamos lanches, para não perder muito tempo e porque acabamos nos empolgando nas compras do mercado! Muita coisa gostosa e queijos e vinhos a ótimos preços! Então comemos muitos sanduíches. Outras vezes comprávamos alguns quitutes quando batia a fome e depois não dava vontade de parar para comer mesmo. Até porque estava muito quente e não queríamos nos sentir pesados... era necessário manter a disposição para caminhar bastante o dia inteiro e conhecer tudo de lindo que a cidade tem a nos proporcionar.


Erik Kayser - A deliciosa Bulanger perto do nosso hotel! Ponto de parada certo para todos os nossos cafés da manhã! (http://www.maison-kayser.com/)






Avenue des Champs-Élysées - O sonho de qualquer mulher e o melhor é que dá para garimpar alguns itens mais acessíveis àquelas que ainda não podem gastar €2.000,00 em uma loja! 
Sephora gigante! Fiquei louca, claro!!!


  


Galeria Lafayette - outra perdição para as compras! Mas só a arquitetura já vale a visita! É lindíssima!









 Nosso piquinique no Jardin du Luxembourg- uma delícia! Ai que saudades desses cookies maravilhosos que custavam menos de €1...

Já no nosso pacote da Alemanha a maior parte das refeições eram incluídas, então na maioria das vezes almoçamos, mesmo porque o grupo fazia a parada do almoço. Os cafés da manhã e jantares também eram inclusos.
Já as paradas para cerveja nos Biergaten foram frequentes...rs
Os gastos com compras também aumentaram, já que na Alemanha os preços eram bem mais em conta...


Centro comercial de Frankfurt





La Piazza - Grande descoberta de Freiburg e Mc Donald's estilo medieval



Gröninger - cervejaria tradicional de Hamburgo e Candy Shop no parquinho da cidade


 Biergarten - no parquinho da cidade para os pais "encherem a cara" enquanto as crianças brincam! Assim todos saem de lá felizes! Havia quase uma proporção de um biergarten por brinquedo...




















 
Hofbräuhaus - tradicionalíssima cervejaria de Munique de 1589 (http://www.hofbraeuhaus.de/) e Galeria Koufhof o paraíso das compras na Alemanha (http://www.galeria-kaufhof.de/store/)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Escolhendo um hotel em Paris

Meu primeiro desafio no planejamento da viagem a Paris foi escolher um hotel!
Só no TripAdvisor - nossa salvação em busca de hotéis - são 1.858 opções!!!
Li muitos comentários, conversei com pessoas que já tinham ido, entrei diariamente no Conexão Paris (http://www.conexaoparis.com.br/), mandei dúvidas para a Nina - que é super solícita, e foi difícil chegar numa conclusão.
Estávamos buscando algo bom, bonito e barato. Tinha que possuir banheiro no quarto e não podia ser um pulgueiro, como dizem que têm muito em Paris, nem podia ser muito chique, pois nosso orçamento não suportaria, mas queríamos algo com ar parisiense (por isso não escolhemos o IBIS, que é uma rede já testada e aprovada pela gente e que tinha ótimos preços).
Quando chegou a hora de decidir, pois já estava ficando muito em cima da hora da viagem, escolhi o Hotel Aviatic (http://www.aviatichotel.com/pt/), pois estava bem recomendado e me pareceu ter uma boa relação custo-benefício. Pagamos 91,00 na diária do casal. Tendo em vista que hotel em Paris não é nada barato, pagamos muito bem!
Cada bairro tem seus pontos positivos e vai do gosto de cada um - só não recomendo ficarem em Montmartre, pois o ambiente não é muito familiar - a não ser que o que você esteja procurando seja a boêmia e o ar bulcólico existente ali. Vale a pena a visita, mas de fato não é o lugar que eu escolheria para me hospedar com a família ou em uma viagem romântica!!!
Por conta disso cada site que eu lia indicava um lugar como o melhor para ficar! De fato quase todos os lugares são bons numa cidade com uma estação de metrô a cada esquina! E isso me deixou maluquinha de indecisão!!!rsrs
Mas AMEI ter escolhido Montparnasse!!! Os cafés espalhados por todos os lados com mesas do lado de fora no maior estilo parisiense são um charme!
O Hotel Aviatic é ótimo!!!
É um hotel bem pequeno e antigo (1856) - bom, para mim é antigo, mas para os padrões de Paris é até novo...rsrs
É todo reformado!!! Tudo nos quartos é novinho e limpo, confortável, atendentes super simpáticos, muitíssimo bem localizado!!! Um charme! As fotos condizem completamente com a realidade! Adoramos a escolha!
Perto dele tem o Ibis Montparnasse! Parece uma ótima opção também, já que estava na mesma localização, com todo charme de Montparnasse e a qualidade do Ibis é padronizada - sem luxo, mas sempre limpo e bem localizado, nos fornecendo segurança e o básico sempre!
Adorei, recomendo e voltarei! =)


Apartamentos


 Recepção

Aviatic Hotel

domingo, 16 de outubro de 2011

No velho mundo pela primeira vez

Apesar de ter tudo na internet hoje em dia, é muito difícil fazer um filtro das coisas realmente úteis e importantes na hora de planejar uma viagem. Às vezes temos informação demais sobre determinada coisa enquanto outras ficam faltando...
Além do mais, cada viagem exige uma pesquisa personalizada pois possui suas peculiaridades por causa dos gostos de quem está viajando, do roteiro diferenciado, da idade dos viajantes, da época do ano que está indo, enfim, tudo tem que ser cuidadosamente mapeado.
Sendo assim o planejamento é uma tarefa muito difícil. Só em Paris por exemplo, são mais de 1.800 hotéis listados no Trip Advisor!
Roteiros prontos são engessados e não necessariamente vão para onde você quer ir e ficam a quantidade de dias que você quer ficar, além de serem muitas vezes mais caros!
Eu prefiro fazer minha viagem por conta própria. Apesar disso, mesmo quando resolvo escolher um roteiro pronto é preciso pesquisar muito para achar aquele que mais se adequa às nossas necessidades. Eu pelo menos nem sempre tenho boas experiências com os atendentes de agências. Eles nunca têm muita paciência para pesquisar o que queremos.
Bom, sou APAIXONADA por fazer tudo isso e por isso decidi compartilhar minhas experiências com vocês!
Nesta nossa primeira viagem à Europa tivemos que planejar tudo muito depressa. Quando decidimos que íamos já estava um pouco em cima da hora para muitos preparativos de roteiro.
Como era nossa primeira vez por lá, estávamos levando meus sogros (que também eram marinheiros de primeira viagem), meu noivo queria conhecer diversas cidades pequenas na Alemanha e eu é quem estava preparando o roteiro, tive receio de não dar tempo e me enrolar com os delocamentos entre cidades, principalmente porque não queríamos alugar carro...
Então decidi fazer um pacote terrestre na Alemanha e comprar passagens e a parte de Paris por minha conta.
Sendo assim, saimos do Brasil dia 14/08 com destino a Paris, ficamos lá até o dia 22/08 e depois até dia 04/09 rodando com nosso pacote pela Alemanha em divesas cidades.
Foi possível fazer todo o roteiro de 22 dias a um custo médio de R$7.500,00 por pessoa, fora os gastos de compras, comida, ônibus, ingressos que tivemos por lá. Esses foram todos contabilizados e dividirei aqui com vocês depois também uma ideia de gastos na viagem! Essa foi uma grande dúvida que tive na hora de trocar dinheiro na minha primeira vez gastando em euros e ninguém sabia dizer mais ou menos quanto gastaríamos...
Em breve começarei a postar as dicas de forma mais específica e algumas fotos. Por enquanto, só posso dizer que a viagem foi maravilhosa e que deu tudo certo!!!

Torre ao anoitecer - magnífica!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dicas de Buenos Aires



Seguem algumas dicas de Buenos Aires.
Estivemos lá em Fevereiro de 2010 no carnaval e aproveitamos bastante.

Câmbio
Em relação ao câmbio, por mais absurdo que pareça - pelo menos pareceu absurdo para mim - a melhor prática é sair do Brasil com muitos reais, poucos dólares e zero pesos argentinos (isso mesmo, nenhum centavo de peso!)
Como? Simples: se o teu vôo pousar no aeroporto internacional Ezeiza (verifique isso antes) você procurará o estande do Banco de la Nación (é o Banco do Brasil deles) e vai trocar reais diretamente por pesos, praticamente sem ágio!
Ao desembarcar, antes da saída para o saguão do aeroporto tem uma agência. Tentem pegar o máximo de trocados que puderem... não sei se na hora de trocar o dinheiro no Banco eles têm, mas peçam trocado, pois vão te dar só nota de 100 e é dificílimo conseguir trocar dinheiro lá. Ninguém tem troco para nada, principalmente os taxistas!
Como é dentro do aeroporto e o banco é público, é mais garantido de ter notas boas. Se o teu vôo for da Aerolineas você vai pousar no Aeroparque. É o aeroporto nacional deles, um aeroporto pequeno na zona mais nobre da cidade. Você economiza no táxi até o hotel mas perde dinheiro no câmbio disponível.
Se este for o caso, troque pouco dinheiro no aeroporto e guarde o restante para trocar numa agência na cidade (pode ser do Banco Piano também). Só se informe sobre os horários de funcionamento dos bancos, principalmente se vocês chegarem num fim de semana, ok?
Agora o que não vale à pena é usar dólar lá. O melhor é levar no máximo uns US$200 em espécie.
Isso porque é uma moeda universal, aceita no mundo todo. Em caso de emergência, pode lhes salvar.
Não caia na conversa de algumas lojas pra pagar em dólares lá. Isso porque você terá perdido dinheiro duas vezes: na troca real x dólar e depois de dólar para peso. São raros os casos em que a taxa cobrada pela loja vale à pena. Por isso, sempre calcule antes!!!
No geral o mais vantajoso é pagar no cartão de crédito, cujo imposto (6,38%) costuma ser menor que o ágio cobrado na venda de dólares (+/- 10 centavos), embora isso agora esteja dando praticamente a mesma coisa. Na época que nós fomos ainda não tinham aumentado o IOF... Afff!!! 
Dá pra comprar pesos no Brasil, mas em poucas cidades.
No Rio de Janeiro nenhum banco vende pesos. E as casas de câmbio cobram o exorbitante roubo de 50% de ágio.
Dê preferência a trocar pesos diretamente na Argentina mesmo.
Também é possível sacar dinheiro direto em pesos lá em caixas eletrônicos dependendo do seu banco, mas confira antes quais são os custos envolvidos. Na época que fomos e pela quantidade de dinheiro que queríamos não valia á pena.
No Banco do Brasil fica muito cara essa operação, uma vez que tem trocentos impostos brasileiros embutidos.
É mais barato levar dinheiro vivo e trocar lá.
Dica final de câmbio: o que fazer se sobrarem pesos ao final da viagem?
Se você gostou da Argentina ou conhece alguém que tenha planos de ir pra lá, traga os pesos pro Brasil.
Se você quiser esquecer o país pra sempre, troque tudo que restou no aeroporto, no último dia.

Transfer
Contrate um transfer ainda antes de entrar no saguão do aeroporto. Tem vários guichês oferecendo o serviço com preços diferentes entre eles. Uma amiga minha veio do centro até o aeroporto na “bandeirada” e pagou um pouco mais de 100 pesos. Dentro do aeroporto consegui por menos.

Localização
Nós ficamos no Ibis da praça do Congresso. O ponto é bem central e o Ibis sempre oferece uma boa relação custo-benefício. É uma rede que confio para me hospedar.
A única coisa ruim é que de noite a gente não vê o agito do centro comercial e o burburinho das partes boêmias.
Para quem conhece o Rio de Janeiro, é como se a gente jantasse na Lapa e fosse dormir num hotel da Avenida Presidente Vargas...
O mais legal é ficar na Recoleta bem próximo ao centro!
No geral é uma cidade muito segura, mas existem algumas regiões meio chapa quente.
Por exemplo, recomendo fortemente que ninguém vá ao Bairro "La Boca" a noite, porque corre-se um grande risco de assalto. Inclusive em volta do estádio do Boca Juniors.Tem gente que é aficionado por futebol e faz questão ir lá.
O Caminito (roteiro turístico em todo guia) tem um monte de lojinhas de souvenirs. Até dá pra tirar umas fotinhos bonitas, mas eu sugiro no máximo uma manhã para este programa. Mas vejam bem, uma MANHÃ!!! Não vá à tarde para não correr o risco de sair de lá escurecendo!!!

Transporte 
Você pode andar de taxi para cima e para baixo que é bem barato, além de economizar tempo. Você vai gastar uns R$10 (AR$20) pra cruzar a cidade. Acho que não gastamos mais que isso nenhum dia.
Há dois problemas principais: os carros são todos muitos velhos e o povo portenho direge meio mal. Os taxis tem a lataria toda lascada. Se vocês conseguirem lidar bem com isso, ficarão numa boa. Eu achava que ia bater a cada esquina, mas sobrevivi e faria tudo de novo...rsrsrs
Dica: tenham sempre dinheiro trocado pra andar de taxi (notas de até 20 pesos servem). Eles sempre inventam que não tem troco e querem arredondar o valor pra cima. Não fiquem intimidados caso precisem bater boca. Quando vêem turista, alguns ainda tentam ser mais espertos.
Nós tivemos problemas com dois taxistas: um simplesmente não queria nos dar troco e o outro queria cobrar mais porque a corrida tinha sido muito curta. É tão absurdo que a gente fica envergonhado e sem reação no início. Mas nos parece que isso foi azar nosso!!! Temos uns 10 amigos que já foram pra lá e os únicos que tiveram problemas com taxistas fomos nós mesmos. Então consideramos que somos um ponto estatístico fora da curva, ok?
Quanto a ônibus e metrôs, que eu saiba não existe nada tipo cartão pré-pago lá. Acho que o metrô tem uns cartões de múltiplas passagens, mas vale conferir no site deles porque a gente sempre comprava o unitário.
O metrô de lá é bem esquisito. Se não me engano são 4 linhas, com características completamente diferentes. Alguns trechos são limpos como a linha 1 do metrô carioca e outros parecem o ramal Japeri dos trens do RJ. É uma diferença gritante, mas pelo menos interligam boa parte da capital! Ou seja, para que mora no Brasil qualquer metro do mundo é mais eficiente!!!
O bizarro é uma linha que pegamos onde a porta do trem era de madeira.
Aí a porta abriu automaticamente na estação pra galera saltar, mas pro trem continuar, os passageiros tinham que fechar manualmente (deve ser o primeiro sistema lusitano de automação). Se em algum vagão a galera tiver preguiça e não colaborar, a composição fica parada.. huahauaua
Quanto aos ônibus, saibam que não há trocador no busão. Você entrega o dinheiro pra uma máquina que só aceita moedas!!! Se faltar um centavo você perde a grana e a viagem. E o motorista apenas dirige e não troca dinheiro pra ninguém.
Isto acabou criando um gigantesco paradoxo pra nós: Como o governo de Buenos Aires cria um sistema de transporte de massa que só aceita moedas se o comércio em geral nunca tem moedas pra te dar de troco? Ou melhor, se você precisasse pegar ônibus todo dia lá, faria como? Sinistro!!!
Em relação à segurança fica difícil dizer. Não usamos ônibus e pegamos metrô apenas 2 vezes. Me pareceu bem tranquilo, mas foi rápido pra afirmar...

Não sentimos nenhum tipo de xenofobia. Eles adoram brasileiros. Inclusive pelo fato de estarmos lá pra injetar dinheiro na economia deles.

O que acontece é que eles são um povo mais rude, portanto menos afável que o brasileiro. Então não podemos confundir os sentimentos, pois eles são grossos inclusive entre si.

Quanto a falar português, fale devagar e pausadamente que vão te entender. Eles se esforçam pra nos entender e a mímica resolve o resto. Talvez o mais difícil seja compreender o sotaque carregado de alguns argentinos. Mas se você não estiver muito "borracho" vai sacar tudo assim que teu ouvido processar a informação...

Eu sempre tenho a sensação de que nós entendemos melhor o espanhol do que eles entendem o português, não só os argentinos, mas qualquer povo de língua castelhana. Mas não é uma questão de má vontade. No entanto, dá para se virar com tranquilidade falando português.

Um casal de amigos que foi depois da gente fez o passeio de ônibus turístico, daqueles que passa pelos pontos principais e você vai saltando e continuando a viagem no mesmo ônibus depois. Parece ser bem bacana. Eu gosto desses esquemas, pois facilitam muito a vida do turista e você não precisa ver tudo só de dentro do ônibus - que eu acho muito chato - como são os city tours de excursão!
Só precisa saber se o preço do passe compensa para vocês, dependendo de quais pontos quer ir e quanto tempo quer ficar em cada um!

Site
Como dica pra se animar com o roteiro e rir um bocado, indico o blog: http://eneaotil.wordpress.com/dicas-sobre-buenos-aires/

Apesar de ter algumas coisas desatualizadas, vale muito como guia geral e pra dar muita risada.
Museus -> não conheço nenhum bacana por lá. Fomos no Malba (de arte contemporânea) e nos arrependemos um pouco, pois perdemos muito tempo na fila e não era nenhum programa imperdível, apesar de ter sido legal.
Parques -> Visitem os lindos parques ao ar livre que a cidade oferece. Posso citar o Rosedal como um local bem romântico e a Flor metálica gigante da Recoleta (floralis generica) como linda obra de engenharia!
Os parques de Palermo são bonitos (Jardim Japonês e Parque 3 de Febrero). Vale a pena conhecer, só o Jardim Botânico que não tem nada de interessante, apenas um pouco de mato e muuuuuuuitos mosquitos...
De qualquer maneira levem repelente!!! Tava com muito mosquito nos outros parques e em alguns lugares da cidade também quando fomos...
Comidas -> é uma cidade onde se come muito bem, especialmente sobremesas e sorvetes! Em cada esquina há uma confeitaria melhor que a outra...Comam sem culpa e aproveitem!!! Tem muitos cafés bem agradáveis por todos os cantos para quem curte um esquema tipo confeitaria Colombo.
Em Puerto Madero a noite tem uns restaurantes bacanas. Gostamos muito do Cabañas las Lilas, mas só fomos nele, creio que muitos por ali sejam legais e um pouco mais caros também.
Sorvete e doce de leite lá em Buenos Aires são muito gostosos! Procurem a sorveteria Wimpy na praça do Congresso (se for fazer parte do roteiro de vocês) e provem o sabor Mascarpone com Frutillos del Bosque... uma delícia!!!
A Freddo é a mais famosa, mas não achamos o mais gostoso, por isso provem outras marcas... nós por exemplo preferimos essa que ficava na praça... uma amiga minha foi com a gente e adorou até a casquinha do Mc Donald’s, mas ninguém preferiu o da Freddo...rs
Bebidas -> cerveja lá é bem barata (dá pra comprar a de 1 litro por R$4), mas os refrigerantes são caros. Se forem beber, não tomem uma tal de "Pomelo 4". Tem gosto de limão azedo. Horroroso! E se for tomar cerveja, evite pedir outra que não seja a Quilmes. É uma tradição de lá, questão de orgulho nacional pra eles, que não sabem que as cervejas bolivianas Paceña e Huari são muito melhores e mais baratas...
Tango -> Escolham um bom show de tango pra assistir. Alguns tem jantar incluído, outros não. Alguns são espetáculos de Hollywood, outros são mais tradicionais. Aí vai do gosto de cada um. Nós demos preferência a comprar pra ver num local histórico, onde os argentinos gostam de assistir (Café Tortoni). O espetáculo musical é muito bonito. Se bem que é normal assistir uns shows no meio da rua, na calçada. Se tiverem sorte, dá pra assistir de graça assim.
Um amigo nosso foi no Madero tango e gostou, mas nós não fomos.
Compras -> A melhor coisa de se viajar na América Latina é que a nossa moeda sempre vale mais que a dos nossos vizinhos. Na verdade, como nós moramos no Brasil, qualquer lugar do mundo é mais barato que aqui para compras!!! Então até roupa de grife pode ser uma pechincha lá.
Tem uma rua que cruza a Recoleta e vai até Parlemo (Av. Santa Fé que vira Cabildo) com muitas lojas! O metrô faz vários pontos por lá, eu quando fui desinformada, não aproveitei tudo o que ela parecia ter a oferecer, mesmo porque torci o pé um dia antes do meu dia de compras, e o meu dia de compras foi por água a baixo...  
Acho que a Avenida Corrientes também tem algumas coisas.
Na Av. Santa Fé tem uma livraria chamada El Ateneo que dizem que é lindíssima... também tava no meu roteiro e não vi por causa do pé torcido. =(
A Galeria’s Pacifico é um shopping que fica na Calle Florida, tem uma arquitetura linda e muitas lojas de grife vale muito a pena conhecer, nem que seja só para olhar a arquitetura do shopping e paquerar a vitrine, já que não é o local mais barato para compras.
Free Shop da volta, no Ezeiza -> sem sombra de dúvidas é maravilhosos! Tem muita variedade de artigos e marcas, é enorme!!! Já ouvi pessoas que viajaram para vários lugares do mundo dizerem que é o melhor free shop! Dos que eu conheço até agora pelo menos com certeza é!
Meu namorado comprou uma garrafa de whisky Green Label por menos de US$50!!! Várias bebidas, charutos, perfumes, cosméticos... Enfim, uma beleza! Sugiro que no dia de voltar ao Brasil cheguem ao Aeroporto com muita antecedência para se dar ao luxo de ficar um tempo perdido nas compras!
Zoo de Luján -> Torci meu pé num dia chuvoso na entrada do Zoo, logo tive que voltar para o Hotel e não pude entrar, mas o Zoo está entre as coisas que preciso fazer quando voltar a Buenos Aires. O diferencial desse zoológico é que você tem contato direto com os animais, pode entrar na jaula do tigre e andar de elefante.
Essas são as fotos com os bichos que é possível tirar no Zoo de Lujan...

Bom, é isso!
agora, algumas palavras do vocabulário básico pra vcs sobreviverem lá:
1.    cabrón = boludo = viado
2.    borracho = bêbado
3.    postres = sobremesa
4.    gaseosa = refrigerante
5.    helado = sorvete
6.    en efectivo = pagamento em dinheiro
7.    en tarjeta sin interes = no cartão sem juros
8.    propina = gorjeta pros garçons
Qualquer dúvida ou ajuda estou à disposição!


No mais, lhes desejo uma excelente viagem e muitas coisas boas em terras portenhas!


Aproveitem!